O BANKING GAME é uma ferramenta de simulação didática projetada para ilustrar como um banco brasileiro típico opera e demonstrar conceitos-chave na avaliação de desempenho econômico. Os participantes gerenciam um banco simulado e competem entre si, ganhando experiência prática em dinâmica financeira e no uso de ferramentas de gestão bancária. O objetivo é familiarizar os participantes com a análise, interpretação e uso de instrumentos de informação gerencial para avaliação de desempenho econômico.

A simulação 'Banking Game' é baseada no 'Modelo ALPHA', que consiste em um modelo que simula os efeitos de 'Macro Variáveis' externas no desempenho de um banco fictício. Os participantes intervêm usando 'Micro Diretrizes' internas para neutralizar efeitos adversos e otimizar resultados, medidos pelo lucro (por período e acumulado) e participação de mercado. O jogo simplifica a estrutura típica de um banco brasileiro, incluindo uma rede de três agências, fontes de financiamento limitadas (por exemplo, depósitos à vista, depósitos a prazo) e usos limitados de fundos (por exemplo, dinheiro, reservas obrigatórias, empréstimos).

A simulação incorpora os requisitos regulatórios brasileiros, como os princípios do "Acordo de Basiléia" para alavancagem bancária e os regulamentos do "Banco Central do Brasil" (BaCen). Inclui parâmetros como limites máximos de imobilização em relação ao patrimônio líquido, limites de empréstimos e requisitos mínimos de empréstimos preferenciais. O jogo também simula comportamentos de mercado, incluindo competição de taxas de juros, reações do cliente a altas taxas de empréstimos ou baixas taxas de depósito e limitações ao crescimento rápido.

'Macro Variáveis' representam parâmetros externos de mercado, governamentais ou regulatórios que afetam todas as equipes igualmente em cada rodada. Isso inclui a taxa de juros básica "TBan", taxas de juros de mercado sobre depósitos e empréstimos, requisitos de reserva e taxas de impostos. "Micro Diretrizes" são parâmetros internos que cada equipe controla para seu banco simulado. Isso inclui definir taxas de depósito e empréstimo, gerenciar salários e números de funcionários, ajustar despesas e influenciar volumes de transações. As equipes ajustam essas diretrizes para otimizar o desempenho em resposta às "Macro Variáveis".

'Financiamento' se refere ao mapeamento de fluxos de fundos entre diferentes carteiras de captação de depósitos e empréstimos, calculando a margem e o spread para cada uma. A 'Caixa Central' gerencia fluxos de fundos entre agências, transferindo receitas/despesas financeiras de acordo. Os slides indicam o benefício de poder 'pintar' esses fluxos de financiamento entre agências e entre carteiras.

O 'Banking Game 2' foca na otimização das margens financeiras de um banco gerenciando descasamentos em regimes de taxas de juros, termos e moedas entre depósitos e empréstimos. Ele simplifica o Banking Game 1 excluindo dimensões geográficas (agências), estruturas de suporte (administração central) e custos não financeiros, concentrando-se principalmente em oportunidades de arbitragem. Neste contexto, 'arbitragem' se refere à direção de fundos entre portfólios para regras de 'casamento' diferentes do que seria normal.

Este programa discute e analisa aspectos importantes frequentemente negligenciados em modelos de simulação financeira, incluindo taxas internas de retorno, perpetuidades, variações no custo de capital e muito mais. Projetado para profissionais que criam projeções financeiras, o programa apresenta "casos" simulados para os participantes resolverem e discutirem, enfatizando a aplicação prática em vez da teoria pura.

“Custos por Centro de Responsabilidade” representa um módulo para mapear custos não financeiros entre diferentes unidades operacionais (agências) e departamentos da administração central. O conceito central envolve a transferência de custos de um departamento para outro usando critérios objetivos. Os custos não transferíveis objetivamente são então alocados aos centros de resultados como “Overhead” usando medidas mais subjetivas. Tanto na simulação quanto no mundo bancário real, esse método identifica quais custos cada parte da organização tem influência, permitindo uma melhor gestão de custos.

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